terça-feira, 27 de julho de 2010

ALGUMAS QUESTÕES SOBRE JESUS CRISTO

Recadoseglitters.com

Originado de: Recados e Glitters - Scraps para orkut




Algumas perguntas sobre Jesus Cristo:
1)Para vocês, quem é Jesus Cristo?
Swamiji responde: Ele é o Guru dos Gurus, Ele é o Senhor Shiva.

2)Para vocês, quem é Maria, a Mãe de Jesus Cristo?
Swamiji responde: Ela é a Chandi - a Mãe dos Deuses.

3)É possível harmonizar os dois conceitos: ressurreição e reincarnação?
Swamiji responde: sim, mas precisamos ir além de ambos, com uma continua Vida em Deus, constantemente cantando com a Única Consciência Eterna, compartilahda com toda a criação.

4) Há alguma relação entre Eucaristia e Maha Prasada?

Swamiji responde: Claro!Em ambas se oferece o alimento consagrado e se compartilha as bênçãos com toda a congregação.

5)Como podemos adorar Jesus? Há algum mantra? Algum Puja?
Swamiji responde: Nós realizamos Puja. O mais fácil está no Shiva Puja para Iniciantes. Substitua o mantra Om Namah Shivya por: Om Namo Bhagavate Jeshu Krishtaya namah

segunda-feira, 26 de julho de 2010

TRANSFORMANDO A ENERGIA SEXUAL

Transformação da Energia Sexual

A discussão sobre energia sexual é clássica. Todos temos ouvido sobre a necessidade de controlar nossa sexualidade e sobre o poder derivado da transformação da energia

Swami Satyananda Saraswati fala sobre Transmutar a Energia Sexual:
Esta é a primeira vez que tenho esta conversa em companhia mista, assim por favor desculpem-me se estou um pouco hesitante. Desejamos conversar sobre energia sexual.

Existem dois caminhos, o caminho de Viagra, e o caminho de Vairagya, eles estão intimamente associados, somente opostos. Certamente o caminho de Viagra é o caminho da estimulação e expressão externa e o caminho de Vairagya é o caminho interior. Vai significa sem, e raga significa paixão. E um vairagi é um tipo de sanyasi na linha Vaishnava. Ele quem é livre da paixão. Também raga significa atividade.

Assim vairagya significa reduzir nossas ligações com as atividades. Assim, estamos interessados, presumidamente, no caminho de vairagya, no caminho de nos livrar-nos da paixão e livrar-nos das atividades. E eu desejo falar sobre um vocabulário que nos dá novas palavras, convida novos conceitos, assim podemos fazer nossa jornada mais eficientemente.
De fato o conceito de energia sexual não tem nome em Sânscrito, há somente energia. E não há energia sexual ou energia espiritual ou esta energia ou aquela energia. Há somente shakti, energia. E quando nós prestamos atenção a esta shakti, é como ela se manifesta em nossa vida, em nosso comportamento, em nossas atividades.

Assim, quando conversamos em Inglês sobre energia sexual, estamos somente dizendo a nossas mentes, nossa fisiologia está se movendo além da sexualidade. A energia é a mesma. Desejamos falar sobre o processo de transmutar, transformar esta energia que estamos prestando atenção nas áreas sexuais, em energia espiritual que nos leva mais além em direção às nossas metas.

Uma vez que temos esse entendimento, nos tornamos fortalecidos para desistir de buscar relacionamentos frívolos. Não temos que sair e buscar relacionamentos que não trabalham para nós. Podemos despender mais tempo para trazer esta energia mais para cima, em direção a nossa meta. Por isso desejo falar sobre esse novo vocabulário.

O primeiro passo certamente, são os orgãos dos sentidos. No homem é chamado Lingam e na mulher, Yoni. O Yoni tem também outro nome, é também chamado de chit kunda, o recipiente de consciência, porque ninguém vai ao yoni sem colocar toda a consciência . Não é algo que se faz casualmente. Em nosso livro Kali Puja traduzimos um paddhoti, um sistema de adoração para puja chamado garbhadhan. Além do yoni está o garbbha, o útero, que é onde as sementes são incubadas. O que chamamos de garbhadhan é o colocar as sementes na incubadora, dentro do útero.

Temos muitos mantras que usam esse termo garbha. Hiranyagarbha, o útero dourado, é o útero que incuba as sementes.De fato, aqui é onde as distinções entre macho e fêmea param. Daqui para frente há somente um vocabulário para descrever o processo, porque ambos, macho e fêmea são chamados shukra. Shukra significa as sementes da vida, e também significa brilhante e claro, limpo e puro, que significa que as sementes da vida são fornecedoras de claridade e pureza. No Kali Sahasranama, há muitos nomes onde as qualidades de Shukra são integradas, como, shukra vrishtipradayini and shukra samudranivasini. Em um sentido no corpo grosseiro, ela á a fornecedora das sementes da vida. Em outro sentido, ela reside no oceano da pureza ou claridade, que gera a vida. Assim o é em qualquer modo que desejamos tomar o entendimento o qual aplicaremos em nosso sadhana e em nossa vida.

Quando eu traduzi o Kali Sahashranam, usei o termo claridade para representar as sementes de vida. Mas as sementes de vida são igualmente aplicáveis. Agora mais sutil que shukra é ojas. Ojas é o corpo sutil de shukra.

Shukra é o corpo grosseiro, que aparece fora, que une, que procria a vida de outro ser. Ojas é o corpo sutil. O objetivo de nossa prática será tomar tudo de sukra que deseja fluir para fora, para o mundo e levá-lo para dentro, transformando em Ojas e trazer Ojas para cima.

Quase como uma ejaculação da forma sutil, ela sobe.

Agora, para conseguir isso mais eficientemente, existe umas poucas técnicas chamadas “bandha”. A bandha é a contração dos músculos. Para praticar isso, você se sentará no swastik asana, com seu calcanhar no muladhara até ao máximo de sua capacidade. E se você se sentiu em um estado de excitação sexual, e prestando atenção a energia sexual, então você poderá se sentar no asana e praticar o bandha. O mulabandha é a contração dos músculos no ânus, e você somente fecha o ânus, e aperta o fundo, trazendo a energia para cima. E como a energia sobe sua forma sutil, na forma de ojas, vem através do swadishtana, ao manipura chakra, onde você pratica o madyamikabandha, contraindo os músculos abdominais.

Assim você pratica primeiro no mulabandha, e traz esta energia ao manipura, então você pratica o madyamikabandh, e contrai os músculos abdominais e continua subindo até ao coração .

No coração vem o uttarbandha, onde você contrai os músculos do coração como quando você está amando muito, sentindo tanto poder, empoderado pela sakti que está subindo. Agora não há mais energia sexual, é a Sakti. E esta shakti vem vindo ao cakra do coração. Enchendo o coração com a essência do que estamos buscando nesta expressão de energia. Estamos transformando a paixão sexual em amor, e transformaremos Ojas em Tejas e tejas significa luz.

Se você contrair os músculos do peito e subir em seu coração e sentir uma luz surgindo mais e mais você vai ao uttarabandh. Aqui você traz esse tejas shakti ao agnya chakra, e através do sahasrara, e traz mais e mais alto tanto quanto possível, quase como tendo uma ejaculação da forma sutil que sai pelo topo de seu crânio e alcança o caminho dos planetas. E isso é chamado fazer amor. Assim o mulabandha contrai os músculos anais e também aqueles das coxas, e então você traz para cima a energia, para o madhyamikabandha, onde torna-se tão poderosa, tão mais cheia, e através da prática do madhyamikabandha, você vai até ao anahata chakra.

Aqui enche seu coração de muito amor e você está transpirando esta energia . Você quase não consegue se conter, porque você está sentindo muita emoção. Agora você se tornou um vairagi, porque todo o raga, toda a paixão, foi direcionada ao seu amor por Deus. E do uttarbandha, trazemos mais e mais alto deixando ao sentar-se no agyna chakra, o ojas tornar-se tejas. A mente se enche de luz e você sente essa luz, e você vê esta luz vindo mais e mais e mais. E ai podemos meditar.

Então a energia sexual não é mais um obstáculo no nosso caminho, é só energia. E esta é a ferramenta pela qual nos movemos, diretamente, e podemos focar nossa atenção para onde desejamos ir. Ela não nos traz para fora para os relacionamentos que de fato não desejamos. Nos traz para dentro dos nossos verdadeiros objetivos.


Alguma pergunta?
Shree Maa diz:
Patnim manoramam dehi, manovrittanusarinim
tarinim durga samsara, sagarasya kulodbhavam.
Isto é shiva/shakti.

Swamiji explica:
Esta é a união entre Shiva and Shakti; Shiva reside no sahasrara, e shakti reside no muladhara. Ela está vindo na forma de shukra, transformando –se em ojas, tornando-se tejas, e então se unindo. E esta é a verdadeira união, o verso que a Mãe está recitando é do Argala Stotram. Dai-me uma esposa em harmonia com minha mente, esta esposa é Shakti porque quem é que está cantando essa canção? Shiva! A Consciência está pedindo que a energia venha e o ilumine. É o que isso significa!

A respeito do comentário de Shree Maa, Swamiji explica:

Esta esposa. Esta energia, está unindo-se com a alma e levando a alma mais e mais alto. Agora Ela não é mais a energia que nos mantém atados às interações mundanas. Ela é a energia que nos inspira a vir até a mais elevada realização. Só temos que transformar esta energia. Portanto o conceito de energia sexual é de fato impróprio. Um mal entendido. Não há energia sexual, há somente energia! E se não regularmos ou direcionarmos esta energia ela irá nos dirigir. Mas uma vez que nos apoderamos de nós mesmos e clarificamos nossa metas e nossos objetivos, e de fato fazemos o sankalpa, a firme determinação e definição deste objetivo; “Quais são meus valores; o que é importante para mim?” então um verso no Bhagavad Gita diz que todos os pensamentos fluem através da mente do muni, mas o muni nunca reage. Ele é livre da reação. Bata na porta e não há ninguém em casa. Esse é o estado de vaiyagra, liberdade da paixão desencaminhada que nos esforçamos por obter. Desejamos ser apaixonados, mas pelas coisas certas.
Do comentário de Shree Maa, Swamiji continua:
Quando podemos controlar nossos sentidos, então alcançamos a sabedoria de Brahma, a sabedoria da Suprema Divindade, por entender este processo .Do externo, da estimulação do lingam e do yoni e da produção do shukra, tomamos o shukra e extraímos o ojas. Deixamos o ojas subir até tornar-se tejas e deixamos o tejas continuar a subir. Vamos do tejamayi kosha ao anandamayi kosha. Há uma iluminação .Então a definição de shukra como brilhante, claro iluminado, torna-se cada vez mais sutil e conseguimos a união deste modo.

Swamiji pergunta “ Vocês têm alguma pergunta sobre isso?

Uma pessoa pergunta:

Quando você move a energia com os bandhas, você usa a respiração?

Swamiji responde,

“ Sim, você usa. Quando você contrai os músculos você inspira e então puxa esta energia, da mesma maneira que a ejaculação sobe e você vai mais e mais além e não deseja parar. Ir mais e mais alto até atingir o madhyamikabandha, e então no madhyamikabandha, você está praticando pranayama, mas contraindo o plexo solar e assim não tem uma total puraka ou rechaka porque você tem um bandha. Há uma restrição, você não está praticando kumbaka total.

Ao invés de forçar a energia mais e mais , traga-a ao coração e sinta-a no coração . Você sabe o que sente quando o seu coração está tão cheio, que seu peito parece não pode conter . Todos vocês tiveram esta experiência. Seu peito não é grande o bastante para conter seu coração, ele está estourando. E respire aí, onde o ojas torna-se tejas. E agora você não está puxando a força sutil da vida, está puxando luz, radiante luz! E você traz esta luz para cima com a respiração, uddhana, mais e mais até que este corpo não é mais suficiente para conter isso. Só vem mais e mais ao topo, como se você fosse olhar para baixo desde o céu mais elevado naquele corpo que medita, parece que este corpo é só uma parte de você, porque você tirou a consciência dele na forma de luz.”!

Shree Maa comenta:
“Deste modo você pode levitar”.

Swamiji comenta:

“Este é o verdadeiro significado de levitação; é remover sua consciência do corpo e olhar para baixo, elevando sua consciência e não necessariamente elevando o corpo.”
Swamiji pergunta: “Há alguma outra questão?”

Uma pessoa pergunta:
“Isso deve ser usado somente quando você sente algum estímulo, essa prática deve ser usada somente então ?”

Swamiji responde:
“I recomendaria usar essa técnica somente quando você sentir alguma estimulação sexual, porque você não quer colocar-se numa posição de estimulação. Mas se você sentiu o estímulo, então tem duas escolhas, pode deixá-la ir para fora ou traze-la para cima. Agora, se você deixar isso sair, que saia com toda pureza, todo agradecimento e toda rendição, como uma maior expressão das sementes da vida unindo-se do modo mais claro, e mais dhármico possível. Mas é melhor trazê-la para cima e transformar o sukra em ojas, e o ojas em tejas e o tejas em chit shakti, a energia da consciência. Tornar-se cheio com a energia da consciência. Essa seria uma técnica se você se sentir propenso ao estpimulo sexual e eu garanto a você que dentro de algum tempo de prática, você esquecerá tudo sobre sexualidade e só olhará para a transformação da energia. Nâo mais será um estímulo sexual. Será parte de uma técnica de meditação”.

Swamiji pergunta: “Alguma outra pergunta?”

Uma pessoa pergunta:
“Quando estamos meditando sentimos esse tejas em nosso coração, pode isso acontecer espontaneamente durante a meditação?”

Swamiji responde:

“ Sim, pode se você desejar fazer isso. Não tem que ser resultado de um estímulo sexual. Pode apenas enchendo seu coração e não praticando o mulabandha ou o madyamikabandha, mas indo diretamente ao uttarbandha. SE você está livre de estímulo sexual poerá ir diretamente ao uttarbandha. Encha seu peito com esse amor, essa energia, esse bhava, e então faça seu coração tão grande que seu peito não possa mais contê-lo, e então tome esse tejas shakti o traga para cima. Isso não tem que começar a partir da sexualidade. Mas se você tem um estímulo sexual, então só há duas escolhas, ou você deixa sair ou traz para cima. E esse é um sistema pelo qual podemos trazer para cima. Por isso desejamos compartilhar isso.”

Om Sam Saraswatyai Namah!




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MANTRAS DOS NOVE PLANETAS

MANTRAS DOS NOVE PLANETAS

Om nós reverenciamos o Sol, Luz da Sabedoria, Dissipador da Escuridão da Ignorância.
Om nós reverenciamos a Lua, Símbolo da Devoção
Om nós reverenciamos Marte, Portador do Bem Estar.
Om nós reverenciamos Mercúrio, Símbolo da Inteligência.
Om nós reverenciamos ao Guru dos Deuses.
Om nós reverenciamos Vênus, Símbolo do Amor e Apegos.
Om nós reverenciamos Saturno, Símbolo do Controle.
Om nós reverenciamos a Norte, Quem lidera a direção.
Om nós reverenciamos ao Sul, que apresenta os obstáculos.
Para ajudar a cantar os mantras acima temos o Cd de Shree Maa cantando. Pode ser obtido no link online áudio store.




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DANÇA DE CHAMUNDA

DANÇA DE CHAMUNDA


Em grande estilo o encanto de Chandi, Ela Quem Derrota os Pensamentos, se faz vivente no Devi Mandir com as elaboradas celebrações do Navaratri, o festival de nove dias de adoração à Durga.
A Deusa tem estado ocupada lutando com as forças da dualidade que operam dentro de nós, assim poderemos nos tornar seres iluminados, ou forças de unidade para esse universo. Tendo Mahakali colocado o Muito e o Pouco em equilíbrio, Mahasaraswati destruído a Vaidade e a Auto depreciação e Mahalaksmi matado o Grande Ego, Camunda agora eleva-se no centro do palco no último dia do Navaratri.

Realizando Sua poderosa dança que dura apenas 48 minutos no sandhi(começa precisamente entre os últimos 24 minutos do Ashtami e os primeiros 24 minutos do Navami) ou na junção entre o oitavo e o nono dia do Navaratri, Ela facilmente acaba com a Paixão e a Ira.
Com amor e pura devoção, Shree Maa e Swamiji invocam a Deusa Chamunda para manifestar-se no fogo divino do Grande Yagya de 100 dias por cantar Seu mantra,
Om Hrim Chum Chamundayai Svaha Que traduzido por Swamiji significa:
Om Infinito Além da Concepção

Hrim Maya, Medida de Consciência

Chum Ela Que se Movimenta na atual Circunstância em Perfeita Harmonia e Equilíbrio
Chamunda Matadora da Paixão e da Ira, Movimenta-se na Cabeça, ou no Paradigma da Realidade
Yai - Doadora de Dádivas
Svaha - Eu sou Uno com Deus
"Chamunda movimenta-se na atual circunstância em perfeita harmonia e equilíbrio e assim leva para longe a Paixão e a Ira" explica Shree Maa e Swamiji.

No resplandecente fogo divino do Grande Yagya, Chamunda, juntamente com as outras Mães Divinas, têm feito as forças da unidade vitoriosas e continuam a nos purificar a medida que o fogo divino queima e nós começamos uma nova criação do universo. Jay Maa! Por Seema Dutta



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História do voto de adoração

VOTO DE ADORAÇÃO

Esta é a história da adoração que pode ser realizada em dezesseis segundas-feiras consecutivas.

Um dia Bhagavan Bhutanath, o Senhor Shiva, como o Senhor de Todos os Seres, foi viajar até o Sansara (o mundo de objetos e relacionamentos) com sua amada esposa Parvati. Eles estavam viajando por muitos lugares diferentes, quando vieram até a cidade de Amaravati. Eles viram que a cidade tinha um grande brilho e se abrigaram em uma determinado Shivaloya, um templo de Senhor Shiva.

Um dia Parvati teve o desejo de jogar "chalsar", um jogo indiano. Enquanto Shiva e Parvati sentados, desfrutavam desse jogo, um pujari Brahmin veio ao templo. Parvati parou e perguntou-lhe: " Quem vencerá este jogo?"
Sem hesitar, o pujari imediatamente respondeu: " Shankarji. Shiva vencerá."

Após um tempo Parvati de fato perdeu o jogo e ficou muito zangada. Ela pensou que isso tivesse acontecido por causa da predição do Brahmin que previra que Ela perderia o jogo. Shiva aconselhou Parvati para que permanecesse calma e controlasse Sua ira, mas Parvati não é apaziguada facilmente. Sua ira aumentou e Ela amaldiçoou o Brahmin. Parvati deu-lhe a maldição de sofrer de lepra.

O Brahmin foi imediatamente atacado pela doença, e tornou-se muito triste enchendo-se de muita dor devido ao desenvolvimento da doença. Muitos dias se passaram e o sacerdote continuava sofrendo muito. Ele pensou: "Por que Karma eu recebi esta maldição da Mãe Divina? O que deverei fazer para conseguir Sua graça novamente?" Deste modo sua mente estava extremamente agitada e seu corpo sofria.

Um dia ele foi ao Templo de Shiva, onde viu a mais bela ninfa celestial. Esta bela e angélica criatura era uma Apsara, uma donzela celestial que serve aos Deuses. Ao ver o sofrimento do sacerdote ela deu-lhe as seguintes instruções: "Com toda sua energia e devoção realize o voto de dezesseis segundas feiras consecutivas de adoração à Shiva. Toda a dor e sofrimento que você agora sente se desvanecerá se você adorar o Senhor Shiva com devoção pura."

A radiante Apsara então, passou a instruir o pobre e aflito Brahmin a como realizar o Puja. "Na manhã de cada segunda-feira você irá se banhar e se vestir com uma roupa branca. Na hora de cozinhar, você irá pegar um pouco de farinha branca, misturar Gur e ghee e fritar. Ofereça este "Churma' juntamente com uma lamparina de ghee, assim como Gur, castanha moída, cordão sagrado, pasta de sândalo, alguns grãos de arroz e flores. Adore o Senhor Shiva especialmente com estes itens. Você irá adornar o abençoado Senhor Shiva com três linhas horizontais com uma marca no meio e depois você pode tomar a prasada que ofereceu ao Senhor. Recite Seus mantras, cante Suas canções, acenda o fogo sagrado e outras formas de adoração ao Senhor Shiva.

Fazendo sua adoração dessa maneira por dezesseis segundas-feiras, na décima sétima, você irá pegar um pouco de farinha, Gur e ghee e fritar. Ofereça este 'Churma' ao Grande Senhor Shiva com todo amor e devoção. Depois você pode tomar a prasada, recebendo as bênçãos do Senhor Shiva. Se você observar minhas instruções, se livrará de toda dor e sofrimento e logo alcançará a mais elevada graça e boa fortuna."
Finalizando seu discurso a Apsara subiu ao céu.

O Brahmin ficou atônito com aquela visão e com grande fé observou o sankalpa de dezesseis segundas-feiras em cada detalhe. Toda segunda-feira ele vestia uma roupa branca e adorava o Senhor Shiva com as oferendas apropriadas. Seguindo esse voto ele ficou livre de sua doença e sofrimento. Ele tornou-se bem conhecido, rico, amado e respeitado pela pessoas de sua comunidade por servir ao Senhor com verdade e alegria.
Um dia ele retornou ao tempo onde Parvati o amaldiçoara . Parvati ficou surpresa de ver que o Brahmin estava curado da doença. Quando Parvati aprendeu sobre o voto de dezesseis segundas feiras, foi rapidamente compartilhar com seu filho Kartikeya o segredo da adoração regular ao Senhor Shiva.
Kartikeya compartilhou o segredo dessa adoração com seu amigo. O amigo não tinha esposa e desejando casar-se fez um sankalpa, ou promessa espiritual, de observar o voto de dezesseis semanas, orando pela benção de um bom casamento. Após completar seu voto ele deixou sua terra natal e foi viajar até um outro reino. Lá chegando, ouviu dizer que o rei havia feito uma estranha declaração em público. Havia dito que sua filha se casaria com quem fosse escolhido pelo seu elefante. O elefante do rei colocaria uma guirlanda de flores ao redor do pescoço do homem que segundo o entendimento divino, deveria tornar-se o marido da princesa.


O viajante foi até a cerimônia, pois nunca havia visto um modo tão estranho de escolher um casamento. O elefante olhou para todas as pessoas presentes e então colocou a guirlanda ao redor do seu pescoço. O Rei feliz, deu-lhe então sua filha em casamento e o viajante tornou-se membro da família real.

Anos mais tarde, a filha do rei soube que seu marido havia sido o escolhido depois que ele realizou o voto de adoração do Senhor Shiva por dezesseis segundas feiras, com este propósito. Ela estava ansiosa para ter um filho e decidiu fazer o voto que ele havia realizado, o voto de adoração do Senhor Shiva por dezesseis segundas feiras para ter um belo filho que pudesse vir a ser o rei. Ela fez o voto com tamanha devoção que Shiva ficou satisfeito e deu-lhe um filho maravilhoso.

Quando a criança cresceu, desejou tornar-se o rei e portanto realizou o voto de adoração do Senhor Shiva por dezesseis segundas feiras a fim de tornar-se um bom rei. Quando seu voto estava completo, um mensageiro de outro rei veio falar-lhe que tinha uma filha e perguntou-lhe se ele gostaria que ela se tornasse sua esposa. Ele ficou muito feliz ao ouvir esta proposta e imediatamente concordou. O rei realizou o casamento com grande festa.

O rei ficou feliz em cumprir com seus deveres para com sua filha e sendo idoso abandonou o corpo pouco tempo depois do casamento. O jovem então ficou com o trono. Imediatamente após assumir os deveres do reino, o novo rei pediu à sua esposa que reunisse os ingredientes para o Puja para Shiva. Mas sua esposa passou a tarefa para uma de suas servas, que preparou tudo para a adoração. Enquanto fazia o puja o rei recebeu a seguinte mensagem: "Se o rei não deixar esta insolente esposa, sua linhagem estará terminada."

Ao ouvir esta mensagem, o rei ficou extremamente aflito e espantado. Ele perguntou aos ministros o que isso significava e o que deveria fazer. Os ministros aconselharam-no a deixar a esposa , porque ela não havia obedecido a ordem do rei para que preparasse o puja, e ao invés disso passou a tarefa para a serva, esta certamente seria uma esposa que só lhe traria problemas. Novamente ele perguntou aos ministros e eles disseram:"Deixe a Rainha!"

A rainha ficou muito triste quando foi exilada de seu palácio. Ela vagueou muito, mas, ninguém queria lhe dar abrigo. Após um tempo ela ficou reduzida ao estado de mendiga. Suas roupas estavam rasgadas e ela não tinha sapatos. Ela tentou se refugiar na casa de um velho, mas foi banida. A rainha não tinha um lugar sequer e sentia frio e muito medo. Um homem a levou a um templo de Shiva onde ela contou ao sacerdote toda sua história. Ele teve muita compaixão pela pobre mulher e deu-lhe refúgio no templo .

Mas qualquer coisa que ela tocasse ficava arruinada. Vermes apareciam em toda comida que ela tocava e o sacerdote ficou extremamente penalizado. Ele falou-lhe para que apaziguasse o Senhor Shiva por observar o voto das dezesseis segundas feiras e explicou-lhe todo o processo. Com grande fé e devoção a rainha seguiu o conselho do sacerdote. Na décima sétima segunda feira o rei ouviu uma voz divina dizendo-lhe que buscasse sua esposa. Ele enviou homens por todo o reino a fim encontrarem a rainha. Finalmente eles vieram ao templo onde ela residia. Ao saber do paradeiro de sua amada esposa ele imediatamente foi ao templo encontrá-la. Quando o rei soube que a rainha havia realizado o voto das dezesseis segundas feiras, ficou muito feliz e foi até ao sacerdote oferecer-lhe seus serviços como forma de agradecimento. O sacerdote ouviu a história do rei e os abençoou.

Quando eles retornaram ao reino todos as pessoas do reino os saudaram e com grande amor os fez bem vindos. O rei distribuiu muitos presentes entre o povo e sempre trabalhou em seu serviço. Com a graça do Senhor Shiva, eles tiveram lindos filhos, desfrutaram de conforto e felicidade em seu reino e no fim de suas vidas foram para Shivaloka.

Esta é a história do voto de adoração do Senhor Shiva. Quem quer que leia com devoção ou ouça com uma mente concentrada numa segunda feira, será abençoado com saúde, riqueza, cessação de todos os distúrbios e realização de todos os desejos. Esta é a promessa do Senhor Shiva. OM NAMAH SHIVAAYA.




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Por que Celebramos o Navaratri?

Por que celebramos o Navaratri?(Why do we celebrate Navaratri?
Por Jyotinanda Malekzadeh

Eu vou tentar dizer o que isso significa para mim. Sinto que o Navaratri é a celebração da Mãe Divina: Todo o universo perceptível (Chandi, o Mais Elevado Significado da Deusa) e imperceptível (Chandi, Quarto capítulo), é a fonte de tudo, ou o mundo relativo e o mundo absoluto.

A Mãe pode ser descrita, mas não conhecida, podemos usar o entendimento intelectual dos pares de opostos, como no clássico exemplo do fogo e do calor . Embora intelectualmente estão divididos em duas partes, experimentamos o fogo como um todo inseparável. A Mãe é deste jeito também. Ela é HRIM: os três mundos além da manifestação, ela é a totalidade da existência. (Shiva Puja, Hriileka nyaasa) E experimentamos isso em cada respiração ainda que não saibamos que é ela quem está perto de nós.(Chandi, Rigvedoktam Devi Suktam). Portanto o Navaratri é a celebração da Mãe Divina em toda sua diversidade e como Ela nos ajuda a recuperarmos nossa essência divina por reconhecermos que não somos ninguém além dela.

Durante o Navaratri celebramos a vitória da Deusa sobre as forças da dualidade, as forças e energias que nos fazem pensar que somos separados Dela. A principal escritura, o Chandi, descreve o drama psicológico que nós passamos para realizarmos quem somos. As batalhas internas são ferozes e intermináveis, especialmente a luta com o Grande Ego, o mais sutil de todos os demônios com seu numeroso bando e seus mentores da dualidade.

Navaratri é o tempo de fazermos um rigoroso e consciente exame de nossas vidas. Por nove dias, oramos as três Deusas: Mahalaksmi, Mahakali e Mahasaraswati que empunham muitas armas para cortar os demônios, as confusões que nos levam para longe de nossa natureza divina (Chandi, Navarna Vidhi) enquanto as armas são as atitudes que assumimos, como armas de guerra, sua intenção é destruir. As Deusas somos nós mesmos buscando restabelecer nossa divindade .Durante esse auto exame temos que ser honestos conosco e esta tentativa Swamiji chama de Indra, O Governo do Puro, uma nova onda de demônios e confusões surgem, tentando obscurecer a verdade.

Apesar de toda a luta, a natureza do Navaratri é redentora, porque nos dá uma segunda chance de nos reconectarmos com nossa natureza divina. De fato, porque isso acontece 4 vezes, temos 4 chances por ano, cada uma com nove dias!

Os sábios há muito reconheceram ser inevitável o Grande Ego mostrar sua feia cabeça e também da necessidade de subjugá-lo imediatamente. Mahalaya que precede cada um dos quatro Navaratris significa a Grande Dissolução. É quando toda a criação é destruída e então recriada com a ajuda das Nove Durgas. Todo o processo de dissolução e criação nos dão uma outra chance de nos reformularmos e reformularmos o mundo a nossa volta. Cada uma das Nove Durgas é parte do processo de criação do Navaratri permitindo a construção de uma parte da criação em cada um dos Nove Dias. Primeiramente vem a Deusa da Inspiração que inicia todo o processo com uma visão de quem desejamos nos tornar. Então segue a Deusa do Sagrado Estudo que começa a modelar a nossa visão e nossos conceitos. Há uma Deusa da Prática e por aí vai. Cada um dos efeitos de Durga é cumulativo, recursivo e possivelmente seqüencial; explicado por Swamiji como estando unidas em sucessão. Cada Durga realiza uma função específica até que no final, Durga que é a Concessora de Perfeição se manifesta no nono e no décimo dia como nosso novo ser, vitorioso sobre o Grande Ego e transformado e revigorado vive tão proximamente quanto pode dentro do espírito de vida da Mãe.




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O Grande Yagya e o Navaratri

O Grande Yagya e o Navaratri (The Great Yagya and Navaratri)"

"A Mãe está chamando!" Freqüentemente Shree Maa chama seus devotos ao telefone desse modo. Agora ela está chamando todas as suas crianças para o Grande Yagya. A Divina Mãe com seus braços abertos e Seus passos mostrando o caminho, agora abriu os portões do Templo da Mãe Divina e marcou com bandeiras vermelhas para mostrar o caminho de Sua casa para todos os divinos buscadores. Mahakali, Mahasaraswati e Mahalaksmi vestidas em saris de seda brilhante, adornadas com coroas, jóias e guirlanda estão dançando no altar em celebração.

O início do Mahayagya começa no Devi Mandir em 1 de Outubro com sinos tocando, conchas soando, devotos dançando e cantando "Jay Maa" (Vitória à Divina Mãe). Enquanto cantam o famoso Mantra Gayatri, Shree Maa e Swamiji oferecem luzes ao Fogo Divino que queima continuamente nos 108 dias de yagya trazendo grande harmonia para o universo.

Eles explicam que a oferenda de arroz misturado ao Fogo Sagrado queima o karma e purifica as ações dos participantes. As vibrações dos sons dos mantras Sânscritos purificam anulando vibrações negativas. A medida que o tempo passa e o Fogo Divino queima, começa uma outra celebração. O Navaratri - o grande festival de nove dias da Divina Mãe Durga que remove as dificuldades começa em Outubro. Cada período de três dias representam a celebração de Mahakali, Mahalaksmi, e Mahasaraswati, Shree Maa, Swamiji e os devotos no templo, cantam, recitam e meditam em todas as formas da Mãe Divina num emocionado, amoroso e bem aventurando espírito. Eles também estão engajados em cantar o Chandi dia e noite assim a Mãe Divina pode levar nossa ignorância e egoísmo e dar-nos iluminação interior e paz.
Junte-se a nós nessas festividades e brilhe!
Por Seema Dutta



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Tarpan Viddhi

Tarpan Viddhi

O Navaratri é precedido pelo Mahalaya, a Grande Dissolução, quando dissolvemos nossas ligações na criação e deste modo dissolvemos a própria criação. Nossa última ação na antiga criação é para expressar nosso apreço aos nossos ancestrais por prepararem o caminho para nós. Agora podemos adorar sem obstrução para o Festival de Nove Noites.
Os mantras a seguir são para demonstrarmos nosso respeito aos nossos ancestrais. O download dos mantras estão em arquivo pdf, por favor clique no link /strong>. Você deve ter o acrobat reader.
Tarpan Viddhi




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Entendendo a Mãe Divina

Histórias (STORIES)
KALI - Entendendo a Mãe Divina
Kali


Kala significa Ignorância, Kali afasta essa Ignorância. Ela leva embora a ignorância de todo indivíduo que esforça-se no caminho para a perfeição pela execução de disciplinas espirituais de austeridades purificatórias. Exatamente como todas as cores do espectro estão mescladas no negro, e ainda assim permanece negro, também, Kali, que é completamente Escura, Incognoscível, leva embora toda a Ignorância, contudo Ela, Ela Mesma, permanece inalterada.

Kali significa Tempo e é significa a Causa; Kali, a Causa de Tempo ou Ela Quem está Além do Tempo. Toda existência tem sua percepção dentro do tempo, e portanto a Causa de Tempo, Ela Quem está Além do Tempo, ativa a Consciência para a percepção, permite a Consciência perceber.

Ela usa uma guirlanda de cabeças de pensamentos impuros, os quais Ela tem cortado das personalidades de Seus devotos. Ela derruba todos os conceitos contraditórios que debatem suas várias ideologias dentro da arena da mente, acalma os ruídos tumultuosos de conflitos mentais e a aflição de apegos egotistas, toma as manifestações físicas para Si Mesma, e faz uma guirlanda de perplexidade. Assim Ela usa todo karma como um ornamento, conquanto Ela pára os ruídos da mente ativa, deste modo Seus devotos podem experimentar a pureza de paz interior.

Assim, como a Destruidora de Madhu e Khaitabha, Muito e Pouco, Ela coloca Seus devotos na balança de divina meditação.

Ela é chamada Camunda, A que mata a Ira e a Paixão, Quem corta todos os pensamentos coléricos e paixões impuras, juntamente com suas tremendas armadilhas. Quando Canda e Munda, Ira e Paixão, lançaram milhares de discos em Sua direção, Ela simplesmente abriu Sua boca amplamente, e todas aquelas terríveis armas entraram no portal para o infinito, absorvidas Nela, e ficando sem efeito.

Ela tomou todos os cavalos da cavalaria de pensamentos, juntamente com suas carruagens e cocheiros; elefantes com seus condutores, protetores e armaduras; e incontáveis milhares de guerreiros do exército de pensamentos; Ela colocou-os dentro de sua boca e começou a mastigá-los. Ela tomou todos os soldados dos exércitos opostos à divindade, todos os exércitos de pensamentos, projeções, especulações, e imediatamente Ela os digeriu a todos.

Observando a destruição da confusão, os Deuses experimentaram extrema alegria! Veja quanta contemplação, preconceitos e atitudes dos quais nós temos sido liberados! Tendo abandonado todas as dificuldades, todos os pensamentos, o próprio ego, para Kali, a mente experimenta a extrema paz e prazer!

Raktabija executou grandes austeridades, e a ele foi concedida a dádiva que quando uma gota de seu sangue tocasse o solo, nesse mesmo lugar um novo Raktabija nasceria com a mesma vitalidade, coragem e força, a mesma capacidade de captar a mente. Rakta significa vermelho, a cor; também significa sangue e paixão; mais especificamente, uma paixão por alguma coisa - Desejo. bija significa a semente; Raktabija literalmente traduzido como a Semente de Desejo.

Veja como ele manifesta na ação. Para acompanhar seu desejo, ele multiplica-se em incontáveis novos desejos com a mesma intensidade, a mesma capacidade de encantar a mente, tudo o que busca conveniente satisfação. Conforme desejamos uma coisa, uma gota de sangue toca o solo, e imediatamente, automaticamente, um novo “alguma coisa” é requisitado para preencher este desejo. Outra gota.

Isso segue indefinidamente, causando uma contínua necessidade de agir. Sempre que uma Semente de Desejo toca o solo, uma nova Semente de Desejo nasce neste mesmo lugar. Basicamente a terra toda tem estado ocupada com Sementes de Desejo.

Vendo isso e entendendo bem a tremenda significação do desejo disseminado, os Deuses tornaram-se extremamente desanimados. Abalados nós todos chamamos pela Mãe Divina para ajudar-nos. “Ó compassiva Kali, coloque para fora Vossa língua e beba todos os desejos da existência. Somente Vossa boca tem capacidade suficiente de consumir todos os desejos! E quando vós digerirdes todos os desejos, então os Deuses serão livres de desejos.”
Por isso Ela mostra Sua encantadora, vermelha e saliente língua - para fazer toda a existência livre de desejo.

Kali é mais freqüentemente descrita como estando em pé sobre o corpo semelhante a um cadáver, do Senhor Shiva, dançando sobre o palco da Consciência. Ela é a forma perceptível de Consciência. Consciência é percepção. Melhor que o ator, Consciência é o observador de toda ação. Isto é porque o Senhor Shiva é mostrado como um corpo inanimado: parado, imóvel, seus olhos estão fixos, assentados sobre a imagem da Mãe Divina. Tudo que Consciência percebe é a dança de Natureza.

Ela está dançando para enfeitiçá-lo, para que Ele dirija Sua atenção para ela. Mas Shiva não esquece que é a Natureza quem está dançando, não o Eu; e Ele permanece o Observador silente. Este corpo é a Natureza. Eu sou Consciência, o observador silente de todas as ações de Natureza. Eu não sou o executor. Este corpo atua de acordo com sua natureza, porque esta é a sua natureza. Recordando isto, Eu sou livre, um entre os ouvintes em um teatro assistindo o drama da vida.

Kali é a Natureza personificada - não necessariamente a força escura da Natureza, mas tudo da Natureza: A Mãe Natureza, como Ela dança sobre o palco da Consciência. Assim como todas as qualidades residem juntas, os três Gunas: Sattva, Rajas e Tamas; atividade, desejo e descanso, Kali personifica os Três. No entanto, Ela é mais freqüentemente associada com Tamas.

Tamas significa escuridão, mas não necessariamente no sentido de ignorância. Há uma escuridão que obscurece a percepção externa. E há uma escuridão que expõe a luz. Kali como a personificação de Tamas, é a Energia da Sabedoria.

Ela espalha Sua escuridão sobre os desejos mundanos, faz dos inquiridores indiferentes às aparências externas transitórias, auto-suficientes internamente. Pura Consciência sabe que o mundo de matéria continuará a girar conforme sua natureza, num fluxo cíclico de criação, preservação e transformação - a roda da vida. Ela se move por sua própria anuência.

Quando uma pessoa pode interiorizar-se, sem identificação ou ligações com as mudanças externas, então a suprema verdade pode ser realizada.

Kali é jnashakti a energia de Sabedoria, a intuitiva iluminação interna comparada com a contemplação intelectual do exterior. Conhecimento é concebido, sabedoria é intuitiva. Quando Kali afasta a escuridão do mundo exterior, Ela concede a iluminação do mundo interior. Tal é a Sua Graça.

Com o amor de Kali nos tornamos descomprometidos, livres das reações, os observadores silenciosos dos estímulos e reações que as ações e interações nos trazem. Nós paramos de reagir emocionalmente às circunstâncias da vida, e antes, planejamos nossas ações para serem mais eficazes; de modo que rapidamente possamos completar nossas contribuições necessárias para a criação conforme nossos karmas, e ocupar nosso tempo tendo prazer na Consciência Universal. Este é o caminho que Kali mostra.



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KALI PUJA

Kali Puja

65. Tenho um forte desejo de visualizar-me como Kali, é correto? Receber Diksha permite isso e não antes
Há duas partes da meditação. Uma está se tornando Kali desenhando o yantra sobre Seu peito. O segundo é se tornando Shiva e dançando sobre este yantra. Definitivamente Diksha é dada em toda prática espiritual. O Guru é o exemplo do modo que você deseja adorar, alguém cujo comportamento você deseja emular, cujas atitudes você deseja refletir, cujo ser você deseja tornar-se.Diksha é a solenização, a confirmação deste relacionamento. Sem uma imagem é impossível realizar a visualização. As atividades do Guru tornam-se a imagem que nós visualizamos.
Há muitas coisas que podemos fazer para nos prepararmos para Diksha. Primeiro vem siksha, depois vem Diksha. Primeiro faça com que você esteja pronto para tornar-se um discípulo. Aprenda o quanto você pode sobre o exemplo que você deseja seguir. O que ele ou ela faz para cultivar um relacionamento com Deus? Por que fazem isso? Em que tradição é feita? Quem foi o exemplo para eles?
Somente através do conhecimento podemos nos devotarmos honestamente a um caminho e a uma prática. Então nos tornamos parte daquela tradição. Então podemos de fato nos tornarmos discípulos..




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DURGA PUJA

Durga Puja

63. No dhyanam para Durga no Durga Puja, no 12 shloka,"chanda" aparece como "paixão" e como "medo (como em "A Terrível Matadora da Paixão ou Ela Quem Dilacera o Medo ) Como podemos entender isso mais profundamente?
Paixão, medo, desejo estão todos conectados, são inseparáveis. Quando nos apaixonamos, desejamos. Quando desejamos temos medo que nosso desejo não seja preenchido. Eles trabalham juntos.

64. Meu entendimento é que as nove Durgas--da Deusa da Inspiração (Shailaputri) até a Deusa que concede a Perfeição (Siddhaatri)- são os nove divinos processos de nosso próprio Ser, e assim nos aproximamos de Deus através de nossa própria prece e sadhana. É isso ? São também as nove Durgas um ciclo pelo qual nós nos movemos repetidas vezes em nossa eterna jornada?
Elas são um processo. Elas são um ciclo, mas elas são também as Deusas que nos acompanham no caminho. Há de fato uma Deusa que tem se personificado como Inspiração. Você pode sentir Sua benção cada vez que você fica emocionado com alguma coisa. As definições irão continuar a se expandir , assim nos movemos cada vez mais fundo na experiência.



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Questões 59 -62

Questões adicionais- Marco 2004[

59.Só curiosidade sobre o Rudrastadhyayi , não há " Uvach ". A maioria das escrituras acontece, ensina através de uma conversa entre Deus/Deusa e um devoto, Rishi , Vyasa , etc. Poderia por favor explicar-me por que não há nenhum Rishi particularmente associado com esta realização? O Rudrastadhyayi é Védico. As escrituras Purânicas acontecem na forma de histórias, mas os Vedas são hinos de louvor.

60. Estou tentando aprender o Purusha Suktam e descobri que há no mínimo 2 versões - uma no Rudri tem 22 versos e a segunda linha do primeiro verso é " sa bhumim sarva tasprtvaa ". Uma no Advanced Shiva Puja tem 16 versos e a segunda linha do primeiro verso é " sa bhumim vishvatovrtva ". São derivadas de fontes diferentes? Há muitos Purusha Suktams ?
Sim, há muitas e muitas versões Essencialmente há uma do Rig Veda e uma do Yajur Veda. Depois há o Capítulo 2 do Rudrastadhyayi. Eles têm diferentes números de slokas, como também muitas mudanças na gramática..

61. Por favor me informe sobre o abhishekam para o Shivaratri .É leite, iogurte, mel e ghee? Qual horário acontece? A ordem está correta. Realizaremos 4 vezes. A primeira começa às 5 da tarde. Começaremos mais cedo devido ao grande número de pessoas. Deveria ser às 6 horas. O segundo será às 10 da noite. O terceiro à 1 da manhã e o quarto às 3 da manhã. O Mangal Arati é às 4 da manhã e então estaremos prontos para o primeiro puja às 5 da manhã. .

62.Qual a lista de Jyotirlingams ?
1.Somanaatham
2.Srisailam
3.Mahaakaalam
4.Omkaaranaatham
5.Kedaarnaatham
6.Bhimashankaram
7.Visveshvaram
8.Tryambakam
9.Vaidhyanaatham
10 .Naageshvaram
11 .Raameshvaram
12 .Ghushmeshvaram




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SHIVA PUJA

Shiva Puja e Rudrashtadhyayi (Março 2004)

55. No Siva Puja avançado, quando a pessoa está fazendo o bahya matrika nyasa "para trás", devem todas as ações serem invertidas, isto é, om ksam namah.... Também quando a base" R. 1.4 "é indicada, é o Tattva Mudra? Sim, são feitos no inverso, ambos, os bahya nyasa e o matrika nyasa no chakras. Ambos são para frente e no inverso. R14 é também conhecida como tattva mudra.

56. Eu li que o Shiva Puja é sempre e somente feito em um lingam, nunca em uma murti. É isso mesmo? Podemos adorar qualquer coisa que nos permita focar nossa mente na divindade. A idéia é tornar-se focalizado em uma coisa. Quando entramos em samadhi, o objeto que nos conduziu não faz mais importância..

57. Eu faço o Siva Puja para Iniciantes toda manhã e ocasionalmente faço o Rudri também. Quando os faço juntos, faço o Siva Puja do Kushandika ao Pranamah, e depois o todo o Rudri (do Kushandika ao Pranamah) novamente. Isso não é problema, mas eu sei que não deve fazer o Kushandika, Arati duas vezes, etc Assim minha pergunta é como melhor combinar os dois? Deve completar o Puja até o Arati e então cantar o Rudri do capítulo um até o fim do livro. O Rudri também tem o Arati e o Pranam no final. .

58. Estou fazendo o Shiva Puja para iniciantes e desejo alguma informação sobre: água de banho, leite de banho, yogurt banho, ghee, mel, açúcar, cinco néctares, pasta de sândalo, roupa, rudraksaha, pó vermelho., água de beber São oferendas mentais?
Não, ponha uma pequena quantidade de cada um, leite, iogurte, ghee, mel e açúcar em uma tigela com cada mantra. Misture com uma colher lentamente com o mantra dos cinco néctares. Coloque o tecido e a rudraksha próximo à flor no centro do puja. Aplique o pó vermelho na flor no centro. Ofereça alimento ou um pedaço de fruta e dê a água ao lado da flor. Medite no Senhor Shiva aceitando sua oferenda. compartilhe o prasad no fim da adoração.



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Relacionamento Guru -discipulo

Iniciação e relacionamento Guru/Discípulo
52. Como Diksha é importante em uma prática espiritual?
Definitivamente Diksha é dada em toda prática espiritual. O Guru é o exemplo do modo que você deseja adorar, alguém cujo comportamento você deseja emular, cujas atitudes você deseja refletir, cujo ser você deseja tornar-se. Diksha é a solenização, a confirmação deste relacionamento. Sem uma imagem é impossível realizar a visualização. As atividades do Guru tornam-se a imagem que nós visualizamos. Há muitas coisas que podemos fazer para nos prepararmos para Diksha. Primeiro vem siksha, depois vem Diksha. Primeiro faça com que você esteja pronto para tornar-se um discípulo. Aprenda o quanto você pode sobre o exemplo que você deseja seguir. O que ele ou ela faz para cultivar um relacionamento com Deus? Por que fazem isso? Em que tradição é feita? Quem foi o exemplo para eles? Somente através do conhecimento podemos nos devotarmos honestamente a um caminho e a uma prática. Então nos tornamos parte daquela tradição. Então podemos de fato nos tornarmos discípulos.
Eu recomendo que você leia o Guru Gita. Está no livro intitulado Shree Maa, the Guru and the Goddess.

53. Posso considerar você e Shree Maa como meus Gurus embora eu nunca os tenha encontrado e recebido alguma instrução, sem contar as aulas on line e seus e-mails?
Sim, se nós somos uma fonte de inspiração para você, se você se sentir motivada a seguir o exemplo de nossa disciplina, se você estudar nossos ensinamentos, podemos ser Gurus para você sem estarmos próximos fisicamente. Obviamente nós temos nos encontrado por que eu estou pessoalmente respondendo sua pergunta. Mas desejamos nos encontrarmos fisicamente quando a oportunidade aparecer, porque isso aumentará nosso relacionamento. Eu reverencio o puro discípulo.

54. Eu ouvi sua aula online sobre o Lalita Tiritai A pessoa deve ser iniciada para usar o Lalita mantra?
Não, pratique o mantra conforme ensinado. A iniciação dará quando for apropriado.

Iniciação e relacionamento Guru/Discípulo

52. Como Diksha é importante em uma prática espiritual?
Definitivamente Diksha é dada em toda prática espiritual. O Guru é o exemplo do modo que você deseja adorar, alguém cujo comportamento você deseja emular, cujas atitudes você deseja refletir, cujo ser você deseja tornar-se. Diksha é a solenização, a confirmação deste relacionamento. Sem uma imagem é impossível realizar a visualização. As atividades do Guru tornam-se a imagem que nós visualizamos. Há muitas coisas que podemos fazer para nos prepararmos para Diksha. Primeiro vem siksha, depois vem Diksha. Primeiro faça com que você esteja pronto para tornar-se um discípulo. Aprenda o quanto você pode sobre o exemplo que você deseja seguir. O que ele ou ela faz para cultivar um relacionamento com Deus? Por que fazem isso? Em que tradição é feita? Quem foi o exemplo para eles? Somente através do conhecimento podemos nos devotarmos honestamente a um caminho e a uma prática. Então nos tornamos parte daquela tradição. Então podemos de fato nos tornarmos discípulos.
Eu recomendo que você leia o Guru Gita. Está no livro intitulado Shree Maa, the Guru and the Goddess.

53. Posso considerar você e Shree Maa como meus Gurus embora eu nunca os tenha encontrado e recebido alguma instrução, sem contar as aulas on line e seus e-mails?
Sim, se nós somos uma fonte de inspiração para você, se você se sentir motivada a seguir o exemplo de nossa disciplina, se você estudar nossos ensinamentos, podemos ser Gurus para você sem estarmos próximos fisicamente. Obviamente nós temos nos encontrado por que eu estou pessoalmente respondendo sua pergunta. Mas desejamos nos encontrarmos fisicamente quando a oportunidade aparecer, porque isso aumentará nosso relacionamento. Eu reverencio o puro discípulo.

54. Eu ouvi sua aula online sobre o Lalita A pessoa deve ser iniciada para usar o Lalita mantra?
Não, pratique o mantra conforme ensinado. A iniciação dará quando for apropriado.

questões 45-51

Perguntas adicionais - Março 2004

45.É dito que todos os 700 versos do Chandi é um comentário do Rig Vedic Prece à Noite da Dualidade e Rig Vedic Louvor à Deusa que é Unidade. Por que prece à Noite da Dualidade? Por que desejaríamos orar a algo que divide? A Noite da Dualidade expõe Sua irmã a Luz da Aurora. Se não fosse pela escuridão, nunca conheceríamos a luz. Por isso ela é digna de louvor. Outra razão é que na canção de louvor, Ela torna-se nossa. A Escuridão da Ignorância está sob controle e afastou-se. Agora vivemos com a Luz do Conhecimento, sempre que desejarmos.

46. No Chandi, antes do Sapoddhara mantra está um verso que diz "Medite sobre a Deusa e ofereça a Ela Seus Cinco artigos de adoração" .Quais são esses cinco artigos ?
• Incenso,
• luz,
• flores,
• alimento,
• água

47. Pode dar um exemplo do Chandi onde um verso é aplicável em 3 níveis - grosseiro, sutil e causal?
No Athaargalaa stotram verso 24 diz: Dê-me uma esposa em harmonia com minha mente, que siga a as mudanças de mente, e que lidere uma família de nascimento nobre através das dificuldades do oceano de objetos e relações.
Esta esposa não é necessariamente uma esposa física. A Consciência está cantando esta prece. Este é Shiva. Shiva está querendo a união com a natureza, sua Shakti. Aqui a Shakti reside no muladhara e Shiva reside no sahasrara . Ele está pedindo a consumação do casamento por trazer a energia da kundalini desde o muladhara até o sahasrara onde iremos liderar esta boa família através do oceano de objetos e relacionamentos. Atravessaremos o samsara unindo nossa Shakti com nosso Shiva.
No Sânscrito a prece pela esposa em harmonia com minha mente segue a gramática do Sânscrito porque diz " patnim " que significa esposa. Mas num nível maior significa mais que uma esposa física. Significa energia. Que eu me torne um parceiro do Divino. Se sou Shakti dê-me um Shiva, se sou Shiva, dê-me uma Shakti em harmonia com minha mente .Não está falando somente sobre relacionamentos físicos.
O Chandi vai além do gênero. Não devemos pensar em nós mesmos como seres limitados por um corpo de gênero masculino ou feminino. O Chandi é a história da evolução da consciência. Não é sobre relacionamentos mundanos. É sobre render o egoísmo e viver no mundo da consciência. A consciência está buscando a união com a natureza. Assim, no nível grosseiro, o sloka se refere a um marido e uma esposa física. No nível sutil refere-se a Shiva e Shakti. E no nível causal Shiva e Shakti estão unidos como Ishwara tattva, consciência e energia indistinguível.

48. É dito no Chandi Path que a pessoa não deve recitar somente o primeiro ou somente o último episódio. Mas se somente recitarmos um episódio, este deverá ser o episódio do meio. Poderia por favor explicar-me o porquê de tal declaração?
Não realmente. Eu sei que há, mas por que eu não posso dizer com toda certeza - mas, minha hipótese é que o episódio do meio define o maior número de qualidades negativas que são dissolvidas na batalha com a Deusa, e desse modo é o mais auspicioso dos três. Ele relata mais claramente a morte do Grande Ego, e se a pessoa só pode recitar uma parte, esta será a mais efetiva.

49. O mantra que solta o pino, é repetido 21 vezes. Há algum significado no número de vezes?
O número é derivado dos sete níveis de consciência na criação, preservação e transformação.

50. Kilakam - O louvor que remove o pino - O que é o pino a que se refere? E no Athaargalaa Stotram - O louvor que solta o cravo - Qual é o cravo aqui referido?
A porta do segredo da Deusa é guardada e protegida. Tem um pino, uma fechadura, um trinco de segurança e uma corrente. Para entrarmos no segredo da Deusa temos que abrir a porta.

O ATHAARGALA Stotram é o louvor, que abre a fechadura. Nesta prece estamos pedindo à Deusa para nos dar "sua forma, dai-nos vitória sobre este pequeno ego e seus complementos, dê nos bem estar e removei toda hostilidade" Desejamos que a Deusa abra as portas do segredo e assim poderemos perceber Sua real forma. Por lembrarmos e tentarmos ver Sua forma Ela abre a fechadura. Isto é vitória e bem-estar, depois do qual toda hostilidade é removida. Para aqueles que são devotados e oram com devoção, Ela concede inexprimível paz e deleite.

O KILAKAM é o louvor que remove o pino ou corrente de segurança. Há muito contido na remoção do pino. Aqueles que oram por este louvor obtêm a perfeição da indiferença. Indiferença significa testemunhar sem apego. Essa indiferença significa que estamos em perfeita equanimidade. No verso 8 diz:" Ele que dá e em retorno recebe, e por nenhum outro meio Ela é satisfeita. E esta é a forma do pino pelo qual isso tem sido atado pelo Grande Deus."
Como você semeou, assim irá colher. Qualquer coisa que você dá, é isso que vai receber. Se você der um pouco mais, Ela ficará um pouco mais satisfeita. e você der tudo, Ela será completamente satisfeita. Isso é Kripaa ou graça. KRI significa fazer e PA significa conseguir. Fazer e obter.

Quando nós entendemos o que é graça, começamos a discriminar o que desejamos fazer, porque sabemos o que desejamos obter. Se cantamos com total concentração e grande devoção, nos tornamos Ela, e se cantamos com uma mente vagueante, então será um exercício em expandir nosso asana , resistir a dor em nossas articulações e aumentar nossa resistência para fazer maiores práticas no futuro. Quem se dá totalmente obtém total resultado e quem se dá parcialmente obtém resultado parcial. Se nosso anseio pela Divindade é somente um entre muitos desejos, então podemos esperar obter apenas um pouco mais de divindade porque todos os outros desejos têm que ser preenchidos. A qualidade de nossa atenção é importante, e quando levamos o egoísmo para longe de nosso canto e de nosso sadhana, conseguimos remover o pino e ter um novo modo de perceber a vida e não mais desejamos penar no que é para mim, mas o que eu posso oferecer à esta criação.

51. No Vedoktam Ratri Suktam - Verso 4 que começa com " Saa no asya vayam ", Você pode explicar a parábola dos dois pássaros associada com este verso?
Os dois pássaros estavam sentados na árvore. Um estava ocupado colhendo os frutos, enquanto o outro estava silente observando.

questões 37-44

Chandi ( Março 2004) 37.

37)Quando recitamos "Kusasane Sthitho Brahma ...Kusasana namostute " é requerido que amarremos um barbante. Amarraremos na mão esquerda se somos mulheres e direita se somos homem?
Sim, este é o costume. Deste modo os dois fazem o todo.

38)Pode o Navarna vidhih ser usado como um sistema de adoração sozinho ou deve ser recitado junto com todo o texto?
Ele pode ser recitado sozinho, com outros textos, mas certamente deve ser executado quando recitando o Chandi.

39. Como devemos recitar o Chandi? Podemos escolher alguma parte ou devemos recitar desde o inicio? Estou recitando Kavacam, athargala, kilakam, Siddha Kunjika e Ksama prarthana.
Este é um excelente modo de começar. A medida que você se torne mais confortável, adicione novas seções. E depois una-as até ser capaz de cantar todo o texto em um assento. Isso continuará a aumentar.

40. Por que Chandi dilacera os pensamentos?
Chand significa dilaceramento e Chandi é Ela Quem Dilacera todos os pensamentos (ou asuras) que nos impede de realizarmos nossa própria divindade, todos os pensamentos que diz que você está separado de Deus. Existe um a descrição de como isso acontece na introdução da tradução do Chandi Path .

41. Qual a diferença entre Kunjika Siddhi e o Siddha Kunjika Stotram ?
Eles são um e o mesmo. No presente texto é chamado Siddha Kunjika Stotram, assim comparado com Kunjika Siddhi. Entretanto o significado e origem é a mesma.
A Chave para a Perfeição é o entendimento do Navarna mantra. O procedimento é a recitação de todo o Chandi Path e depois do Siddha Kunjika Stotram. Se você estudar nossa tradução começando na página 370, irá se tornar evidente porque ele é tão eficaz.

42. Qual o significado do Capítulo Devi Mayi no Chandi?
Devimayi é um adição posterior ao Chandi Path. Foi escrito por Abhinava Gupta, eu não lembro o ano. Mas ele diz que o Chandi se estende além da recitação dos mantras deste livro. Cada vibração da existência é Sua canção. Quando nos lembramos desse fato, então que mais desejaríamos fazer em nossas vidas a não ser cantar para Ela?

43. Por que existem duas preces para o perdão no Chandi?
A primeira foi a original. A segunda por Shankaracharya.

44. Qual é o significado das meditações antes de cada capítulo? As meditações descrevem a forma da Deidade que preside cada capítulo. A Deidade trabalha de acordo com as descrições do Brahmadishapa Vimocanam, no qual o bija mantra do capítulo e a qualidade negativa a ser vencida são descritas.

questões 34-36

Astrologia
34. Somente aqueles que têm posições astrológicas favoráveis poderão progredir no caminho espiritual? O restante de nós somos meramente pretendentes?
Esta é uma falsa proposição. No Capítulo 12 do Chandi, especificamente diz que a recitação do Chandi remove todos os efeitos malévolos dos planetas.

35. Eu comprei o CD com os Mantras dos Nove Planetas de seu website. Tenho cantado o mantra para o planeta Guru (Júpiter) for 19.000 vezes - Isso está bom?
Este é um excelente método. Entretanto na página 167 no Cosmic Puja está o Nava Grahan Puja, que contém mantras individuais, assim como os bija mantras, com os quais você pode adorar cada um dos planetas do Graha . Também o Nava Grahan Homa é muito eficiente. Mas no Capítulo 12 do Chandi Path, a Deusa diz que as influências malévolas dos planetas são removidas pela recitação do Chandi. Faça sua escolha.

36.Uma repetição diária do Nava Grahana é suficiente? Se não é, quantas repetições devem ser consideradas ?
Por favor lembre-se da história do rei que visitou um sadhu. O jovem filho do rishi disse-lhe: "Meu pai está meditando na floresta nesse momento. O que posso fazer para ajudá-lo?" O rei respondeu: " Como rei cometo muitos pecados. Meus exércitos conquistam muitas vilas, matamos muitos soldados, roubamos e pilhamos. O que posso fazer para livrar-me desses pecados cometidos? O filho do rishi disse-lhe: "Isso é fácil. Vá para casa e cante o nome de Rama duas vezes."
"Somente duas vezes?" respondeu o rei prazerosamente.
"Sim, somente duas vezes", respondeu o jovem .
Naquela tarde quando o pai retornou ao eremitério, perguntou ao filho se tiveram algum visitante. "Sim, respondeu o jovem. Um rei veio desejando saber como se livrar de seus pecados."
"O que você disse a ele?" perguntou o pai..
"Falei para ir para casa e repetir o nome de Rama duas vezes"
"Que tipo de filho você é?" censurou o Rishi. "Você deveria ter falado para ele fazê-lo apenas uma vez!"




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questões sobre linhagens

Questões adicionais( Março 2004)

32. Quais são as diferentes linhagens estabelecidas por Shankaracharya e por que elas foram formadas?
Shankaracharya dividiu os Sannyasins em dez tribos chamadas Dasnami
Bhaarati cheia de luz
Giri que vive nas montanhas
Puri vive nas cidades
Saraswati eruditos
Van vive nas florestas
Aranya vive nos bosques
Tirtha vive em locais de peregrinação
Parvat vive nas altas montanhas
Saagar vive no oceano
Naath defensores da fé
33. Por um lado nós defendemos a expansão de nosso sadhana e a auto disciplina para permanecermos em um asana, por outro dizemos que falar o nome de Rama apenas uma vez é suficiente. Qual o correto? Poderia por favor ajudar-me a entender? Ambos estão corretos. O pecador, se ele tiver fé, não irá mais pecar. O sadhu, que desejar fazer mais, deve fazer mais!




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Questões filosóficas

Questões Filosóficas Gerais ( Março 2004)

29. Existe algum outro propósito de ser vegetariano que não causar dano aos animais? Eu uso uma pele de animal como asana. Há alguma responsabilidade karmica com o animal que morreu se uso sua pele em meu benefício?
O propósito é mais que não causar dano, embora isto por si seja uma da boa razão. A principal razão é que colocamos o combustível de acordo com o trabalho que desejamos fazer. Se você colocar diesel num motor a gasolina, ele não funcionará adequadamente. Se você colocar comida vinda de uma ação agressiva no corpo de um meditador, não será fácil manter sua mente silente. Precisamos de toda a ajuda que pudermos conseguir.

30. Qual o mais importante tributo de um buscador espiritual?
Estamos traduzindo o Ramakrishna Katha Amrita, e ele chama isto de VYAKULATA, o desejo sincero e intenso. A história fala do discípulo que perguntou, "Como posso ver Deus?"
O guru respondeu "Eu irei mostrá-lo a você," e levou o discípulo até a margem do rio.
Os dois entraram na água e o guru enfiou a cabeça do discípulo na água.
Quando o discípulo começou a ficar sem ar e lutar por sua vida, o guru puxou-o e perguntou? "Como você se sentiu?"
O discípulo respondeu, "Senti que iria morrer!"
Então o guru respondeu, "Quando você sentir isso por Deus, então você poderá ter Seu darsham!"

31. Quem acompanha o Manvantara que nós estamos e como?
O tempo é um modo de perceber as coisas e não necessariamente uma coisa em si mesma. Toda a dualidade é percebida por meio dos cinco kanchukas, modos de percepção: tempo, espaço, atividade, conhecimento (nome e forma) e atributos. Se nós suprimirmos um desses ingredientes, a percepção será impossível.
Shiva é a consciência que percebe as manifestações de Shakti. Portanto, Shiva é o controlador do tempo. Os rishis têm expandido sua percepção para perceber como Shiva percebe. Eles têm nos repassado as suas análises de tempo . Mas por que todo o tempo continua simultaneamente, em algum lugar eles nos dão o ponto exato do começo ou origem dos cálculos.
Portanto escolhemos qual a zona, tempo e yuga desejamos viver. Assim como podemos escolher viver no meridiano de Greenwich, na Califórnia ou na Índia, do mesmo modo podemos escolher o sistema de valores que mais se aproxima de nossas aspirações. Fazemos esta escolha por nosso próprio Karma. por exemplo, podemos ver muitos Brahmanas vivendo a vida de comerciantes, e podemos ver Shudras vivendo a vida Brahmanas. Estas são escolhas que todos podem fazer. Assim, Shiva mantém o conduz o tempo, os rishis percebem o tempo, e nós escolhemos em que zona de tempo queremos viver.



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Mais questões

Questões adicionais - Março 2004

22. Alguém pode me dizer como posso contar os mantras usando as minhas mãos?1.Mantenha sua mão direita com a face para cima
2. Olhe as linhas e os espaços nos dedos.
3. Coloque seu polegar no espaço no meio do dedo anelar ( entre as duas linhas) e conte este espaço como 1
4. Mova o polegar para o espaço da base do dedo e conte 2.
5. Mova o polegar para o espaço da base do dedo mínimo e conte 3.
6. Mova o polegar para o espaço entre as 2 linhas do dedo mínimo e conte 4.
7. Mova o polegar para o espaço superior (ponta) do dedo mínimo e conte 5.
8. Mova o polegar para o espaço superior (ponta) do dedo anelar e conte 6.
9. Mova o polegar para o espaço superior (ponta) do dedo médio e conte 7.
10. Mova o polegar para o espaço superior (ponta) do dedo indicador e conte 8.
11. Mova o polegar para o espaço do meio (entre as duas linhas) do dedo indicador) e conte 9.
12. Mova o polegar para a base do dedo indicador e conte 10.
13. Agora marque isso em sua mão esquerda colocando o polegar no espaço do meio de seu dedo anelar. Cada vez que você contar dez na mão direita, você marcará na esquerda seguindo o mesmo modo de marcação . Quando você chegar na base do dedo indicador da mão esquerda, terá feito 100.Conte mais oito e terá completado uma mala

23.Como se manter inspirado em seu sua resolução de fazer sadhana?
No Ramayana há nove passos de devoção explicados assim:
1. O primeiro passo é se associar com pessoas santas (satsangha)
2. Desfrutar histórias da divindade e pessoas divinamente inspiradas.
3. Sentir-se privilegiado por realizar serviço inegoísta como uma expressão de amor.
4. Cantar as qualidades ou características divinas sem qualquer motivo egoísta.
5. Recitar mantras com total fé.
6. Executar todas as ações com tranqüilidade e ver cada circunstância como uma oportunidade para manifestar a perfeição.
7. Ver o mundo como igual a Deus e considerar a companhia de pessoas santas como uma grande oportunidade para a percepção de Deus.
8. Estar satisfeito com o quer que seja que a pessoa recebe como fruto de suas ações, e não olhar as faltas dos outros.
9. Permanecer na simplicidade todo o tempo, renunciando a cumplicidade com fins egoístas e deleitar-se na fé em Deus
Tente isso para manter sua inspiração viva.

24. Podemos fazer Prana Pratishtha em uma foto e não necessariamente em uma murti ? Eu adoro um lingam, deveria fazer todo dia após do Banho de oferendas? Pode o lingam ou objeto onde se fez o Prana Pratishtha ser banhado ou movido?
Sim, podemos realizar prana pratishtha em uma foto, um pote, um yantra, no fogo, numa flor, ou onde quer que desejamos estabelecer a divindade. Após o prana pratishtha ser realizado, alguns objetos divinos devem ter o visarjana realizado antes de serem mexidos. Isso significa retirar o prana. Se você mexe no lingam toda manhã para banhá-lo, ao recolocá-lo, realize o prana pratishtha, e a noite realize o visarjana . Este será um paddhoti completo .

25. Qual a diferença entre uma oblação e uma oferenda? Geralmente as oblações são feitas ao fogo, enquanto que as oferendas podem ser feitas em qualquer momento, com ou sem uma Deidade.

26. Eu gostaria de focalizar minha adoração em Ramakrishna, você tem alguma sugestão?
Realize o Shiva Puja para iniciantes e então substitua " Om Namah Shivaya" por " Om Namo Bhagavate Sri Ramakrishnaya Namah ”

27.Posso fazer puja para Nityananda Avadhuta do mesmo modo que foi mencionado para Ramakrishna ? Sim, certamente você pode .

28.Existe um Puja que é particularmente indicado para quando há perda de um parente ? Geralmente quando uma alma deixa o corpo recitamos o 1000 nomes de Vishnu. Mostre ao seu parente que partiu o mais elevado respeito. Você deve acender uma vela em frente à foto da pessoa, oferecer flores frescas diariamente, e dizer ao menos 1 mala do Gayatri mantra em honra da pessoa .



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QUESTÕES

Questões sobre Sadhana/Puja/Canto/Homa/pranayama levantadas no nosso fórum online
(Março 2004)

1. Qual a importância de fazermos o Sadhana diário no mesmo lugar e na mesma hora todos os dias?
Quanto mais o executarmos no mesmo lugar e na mesma hora, mais fácil ele se torna pois torna-se nossa segunda natureza e depois a nossa verdadeira natureza. Primeiramente quando estamos fora, nossa mente fica engajada em várias contemplações, assim é mais difícil torná-la silente. Segundo, por que quando temos novas coisas ao redor e novos tempos, é mais difícil conseguirmos entrar no Bhava da devoção. Quando realizamos no mesmo lugar e tempo, vamos mais fundo e somos menos distraídos. Depois de algum tempo os mantras vêm a nós, ao invés de termos que memorizá-los.

2 Ás vezes quando estou cantando, sinto minha respiração se expandir e desejo ir além do ritmo original com o qual comecei a recitação. Por exemplo, posso começar com 3 versos por respiração, então experimento uma tendência de cantar mais, porém mantenho os 3 versos que eu iniciei .Devemos manter o rítmico que iniciamos? Qual a razão disso?
Existe razão para ambos, para expandir o número de versos por respiração e também para manter a consistência. Desejamos fazer ambos. Quando você é capaz de aumentar, faça isso, mas tente manter esse novo ritmo . O que desejamos evitar é sermos errantes. A consistência é a chave.

3. Quando cantamos é mais efetivo o fazermos em tom uniforme ? Faz diferença?
Quando cantamos respiramos mais. Inspiramos profundamente e pronunciamos os mantras na exalação. O tom de nosso cantar, seja musical ou não, determina a rapidez da pronuncia. Assim, quando desejamos recitar mais versos por respiração, a recitação uniforme é melhor. Quando desejamos estar entretidos ou expandir ou ambos, o tom musical é melhor.

4. Qual a importância de se conseguir a entonação perfeita uma vez que cada mestre ensina diferentemente? Tenho ouvido dizer que os mantras védicos devem ser cantados na métrica perfeita, caso contrário influências maléficas serão atraídas quando cantamos incorretamente. Como a pessoa sabe se o modo como ela aprendeu é o melhor caminho?
Primeiramente o que você faz é mais importante do que como você faz.

O ingrediente mais importante é a sua intenção. A prescrição para má pronuncia é para profissionais que desejam alterar o karma de outras pessoas com sua prece. Para estudantes que desejam se purificar e alcançar a Divindade, a intenção e esforço é mais válida que a técnica perfeita da apresentação. Considere sua própria experiência. Quando nossos filhos trazem para casa um desenho que fizeram no jardim de infância, nós não o elogiamos e colocamos o desenho na porta da geladeira? Se encorajamos tanto os nossos filhos, quanto mais não fará a Mãe Divina por nós.
Há na Índia 22 línguas maiores, com 247 dialetos reconhecidos. A pronuncia do Sânscrito é diferente em cada região. Tente vir o mais próximo possível do que seu Guru ensina, pois em qualquer lugar que você vá sempre haverá alguém que irá falar que não está correto. Mas, o julgamento deles não importa. Você irá conseguir aprovação Dela.

5. Como se pronuncia "Pa" em astraya Phat?
Como F ou PH em Philosophy .

6. Podemos começar um texto e seguir até onde for possível, parar e recomeçar daí ? No período de uma semana, por exemplo, até que o texto seja terminado?
Sim, quando somos estudantes. Ela certamente nos perdoará . Estamos tentando fazer nosso melhor. A prescrição para fazer toda a recitação em um asana é para aqueles que estão se esforçando para uma meta mais elevada. O restante de nós realizaremos na extensão de nossa capacidade e então continuamente tentaremos aumentar nossa capacidade. Isso é tapasya.

7. Tenho um Yantra do Senhor Ganesha, mas não sei como usá-lo. Não há instruções claras sobre como adorá-lo. Você poderia ajudar-me?Um Yantra é uma ferramenta para focalizar nossa atenção, e portanto deve ser adorado conforme a tradição daquele Yantra. Cada Yantra tem um viddhi individual ou mantras específicos que são usados na adoração. O Yantra Gayatri está incluído no Cosmic Puja, e é comum a todos os yantras. Entretanto a meditação e a descrição do yantra, as diferentes Deidades que se sentam nos vários ângulos e linhas do yantra, são específicas para cada yantra. Por isso adoramos o Yantra conforme nossa específica tradição, e aprendemos um conhecimento completo: o mula mantra, os vários bijas, os nyasas e a adoração do yantra para uma Deidade específica. Minha recomendação, na ausência de um Guru qualificado para dar-lhe tal instrução, é ler o Ganesh Atharvashisham do Advanced Shiva Puja, e os mantras do Ganesh Puja. Então ofereça sindhur, chandan, arroz, etc.ao yantra.

8. Posso fazer o Shiva Puja no período menstrual? Posso recitar o Chandi Path nesse período?
Sim. Na Índia antiga a idéia das mulheres não fazerem puja durante o período menstrual era devido ao fato de que para fazer o puja era necessário cortar madeira para o fogo, carregar água, executar várias tarefas que exigiam esforço. No sistema de famílias unidas, havia outros para realizarem o trabalho pesado, e durante o período menstrual era uma oportunidade maravilhosa para ficar silente por dentro e por fora. Portanto era recomendado que as mulheres nesse período se sentassem em meditação, ficando unidas com sua natureza feminina, tornando-se silentes e quietas. Hoje com nossas famílias nucleares e modernos instrumentos, o puja não mais requer atividades enérgicas. Portanto todos estão capacitados a realizar adoração todo o tempo.

9. Por favor recomende os textos /aulas mais importantes . Há uma ordem melhor para o estudo?Há três aspectos distintos em nossa prática:
1. Puja, que inclui japa e meditação.
2. Path, que é a recitação das escrituras.
3. Homa, que é a cerimônia de fogo sagrado.
Para aprender os pujas comece com : Shiva Puja para iniciantes e Durga Puja para Iniciantes. Trilhe seu caminho para os pujas intermediários como por exemplo o Hanuman Puja. Então vá para o Puja Avançado como Shiva Advanced e o Cosmic Puja. Adicione um material novo de cada livro sobre sua base regular expandindo sua adoração 15 minutos por mês.
Para aprender o Path, como recitar as escrituras, tome uma escritura e cante por um período específico todo dia. Há muitas delas para escolher: Chandi, Bhagavad Gita, Devi Gita, Guru Gita, Lalitha, Sundar Kanda - Comece com poucos capítulos e torne-se confortável com eles, então adicione mais capítulos a cada semana. Se você tomar o Chandi, por exemplo, comece com Kavaca, Argala e Kilaka e então adicione o Mais Elevado Significado, o Devi Sukta e a Chave para a Perfeição. Adicione mais a cada mês. Deixe seu sadhana crescer organicamente.

Há um Homa para iniciantes no Hanuman Puja, um Homa mais avançado no Shiva Advanced. Também há um vídeo. Comece recitando o Sahasra Namas: Shiva, Kali, Lakshmi, Vishnu, Annapurna ou Gayatri .

Á noite estude a filosofia atrás do sadhana: Kashyap Sutras, Before Becoming This (Antes de tornar-se este), Life of a Saint,(A Vida de Uma Santa), Devi Gita. Estamos trabalhando na tradução da história de Ramakrishna. Há muitas para escolher, e você pode usar também as aulas da internet . Também olhe as Histórias e artigos no nosso Web Site. Você encontrará pujas, histórias, parábolas.

10. Estou fazendo o Shiva Puja para Iniciantes, se e quando tenho vontade - posso fazer puja somente com incenso e luz e sem os outros materiais . É considerado inauspicioso não realizar o puja no modo prescrito e consequentemente é melhor não fazer? A melhor coisa é usar o material que você dispõe e dar o restante de seu coração. Qualquer puja que você oferecer a Deus certamente dará frutos.

11. Qual a diferença entre Homa e yajna?
Freqüentemente são usados como sinônimos, mas de fato há uma diferença. Homa é uma cerimônia de fogo de menor duração, e compreende um menor sankalpa. Por exemplo, se formos realizar um Sahasranama, mil nomes de um Deus ou Deusa, juntamente com os mantras , isso é um Homa.
Yajna em comparação é de maior duração e requer um sankalpa mais elaborado. Por exemplo, se formos realizar um Sahasra Chandi Yajna, lendo todo o Chandi Path diante do mesmo fogo todo dia por mil dias, junto com várias escrituras e mantras, isso será um yajna.

12.Sei que é importante ficar em um asana por um longo tempo, mas a dor é um fator que nos faz sair. Podemos sentar numa cadeira ou sofá? Podemos fazer deitado?
Tudo está o.k., qualquer sadhana que desejamos realizar. Quando falamos sobre um asana, falamos sobre o melhor. Se você não pode fazer o melhor, faça o que você pode. Não desista do Sadhana porque ele não é fácil. Quando deitado meditando, focalize na respiração.

13.O Guru e a Deusa fala sobre cantar slokas com pranayama (1:4:2, 2:8:4, etc.).Diz que a principal razão para cantar em certas métricas é para o propósito do pranayama. Qual o procedimento para anusthup chandah, desde que parece ser a métrica mais comum?
O sistema 1:4:2 se aplica na japa silente e na meditação. Quando cantamos em anustup chandah, inalamos um mantra ou o bastante para trazer o ar pelo número de slokas que você irá cantar, então você canta os slokas. Você automaticamente irá tomar a quantidade certa de ar para cantar os slokas. A verdadeira chave é manter a respiração regular durante toda a duração.

14. O uso dos termos "sankalpa", "sadhana", e "tapasya" freqüentemente me confundem. Gostaria muito de ter mais informação sobre a diferença entre eles, e o que significam.
"Sadhana" significa prática espiritual. Pode ser Puja, Path, Homa, Cantar, Dançar ou qualquer outra ação que você execute de modo disciplinado com a intenção de trazer você para mais perto da Suprema Divindade ."Sankalpa" é um voto para realizar um Sadhana por um propósito definido. Por exemplo a maioria dos Sadhus fazem um "Sankalpa" para realizar um Sadhana específico por 9 dias, 30 dias, 108 dias, 1008 dias ou por tanto tempo que sintam necessário. Começando em um dia auspicioso no calendário lunar. Tomar um Sankalpa é um modo de criar uma forte disciplina espiritual e é um caminho para conduzir a energia da vida de Sadhus. Tapasya significa, "Criar calor" e para nosso propósito significa intensificar o Sadhana.

15. Eu uso mudra como parte de minha adoração diária, mas não estou totalmente certo de seu significado.
Mudras são gestos simbólicos que demonstram uma atitude específica de respeito de acordo com os vários significados encontrados nas cerimônias de adoração. Toda vez que os dedos assumem posições apropriadas, a mente automaticamente adota a atitude correspondente. Portanto os mudras são uma técnica efetiva para trazer a mente a um estado de harmonia.

16. A maioria das escrituras descreve-se como o supremo caminho para chegar à realização. Por que é necessário ter tal declaração incluída?
Porque é a verdade, e isso ajuda na fé do praticante.

17. Qual o significado dos 1008 nomes ou 108 nomes dos Deuses e Deusas?Toda vibração na existência é um nome de Deus. E elas são no mínimo ligeiramente ou de algum modo diferentes . Assim, os Rishis meditaram em nomes específicos, indicando atributos especiais que eles desejavam descrever como intrínsecos daquela forma da Divindade. Todos esses mil nomes são encontrados nos Puranas como Shiva Purana, Padma Purana, Vishnu Purana, Devi Bhagavatam, etc. Assim nós estudamos e recitamos os nomes, qualidades, atributos e sentimentos que são particulares àquela Deidade que desejamos inculcar em nosso ser.

18. O que é Homa? Existem formas simples que podem ser realizadas por iniciantes?
Homa é uma forma abreviada de yajna, da raiz yuj- unir. A união entre o fogo divino queimando no Homa kunda e a luz da meditação queimando no ajna cakra é o yajna. Há uma versão simples de Homa no livro Hanuman Puja.

19. O que se oferece como Arghya?.
Comece com um pequeno pedaço de pano, usualmente vermelho, dobre-o um pouco, coloque nele uma flor com um pequeno caule, como uma rosa. Borrife no pano - arroz, gergelim preto, pó de sândalo, kumkum ou sindur, tulasi ou perfume, então embrulhe e amarre com uma fita ou barbante, com a flor em cima. Pode também colocar outras folhas ou flores. Pense nisso como um buquê.

20. No calendário Hindu 6 e 7 de Janeiro de 2004 estão descritos como Lua Cheia, entretanto aqui no calendário do ocidente isso só ocorrerá em um dia - 7 de janeiro. Poderia me explicar os efeitos para os ocidentais engajados em praticas orientais?
O calendário que estamos usando mostra o dia Sânscrito prevalecendo no nascer do sol no dia do calendário. Portanto a lua cheia começa no nascer do sol do dia 6 e termina após o nascer do sol do dia 7. Observe o Puja no dia 6.

21. Qual é o propósito dos Shanti mantras no Kushandika? Qual o significado literal de Kushandika?
Kushandika tem dois significados. Primeiro significa um abreviado(sanskipta) prelúdio para Homa. Que é um pequeno avahan para Agni. O segundo significado vem de Kush - brilhar, Andera - na escuridão, que refere-se a série de mantras com os quais começamos qualquer Puja: reverenciando Deuses e Deusas, lavando nossas mãos e bocas, purificando o asana e estabelecendo o Bhava apropriado para a adoração.

O propósito de nossa adoração é render nosso ego na luz da sabedoria através do serviço devotado ao Supremo. Assim tudo o que percebemos é paz, tudo o que existe é a paz, paz, paz, paz. .
OM SHATI OM



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ILUMINAÇÃO DA CONSCIENCIA

ILUMINAÇÃO DA CONSCIÊNCIA (ILLUMINATION OF CONSCIOUSNESS)


Uma introdução aos livros de Shree Maa (você pode baixar gratuitamente os livros em Portugues na Home Page: www.shreemaa.org ou enviar-nos um email: educarparaummundomelhor@gmail.com

O nascimento humano é o mais elevado nascimento. Os seres humanos têm a capacidade de iluminar a consciência. A iluminação da consciência cria as funções de criação, preservação e dissolução. Devido à iluminação desta consciência pura e da proteção da criação, Brahma tem criado os Vedas.
A sabedoria dos Vedas não admite distinções de nascimento ou raça. Não há distinção de credo religioso. Os buscadores da sabedoria iluminaram as escrituras sem preconceito e distinções de nascimento ou raça. Quando a humanidade sentir a sabedoria dos Vedas e viver de acordo com seus ensinamentos, então todos os seres humanos acreditarão que fazem parte de uma família universal. Por isso os Vedas, escrituras e outros escritos de sabedoria têm sido iluminados para o benefício da humanidade Ó minha Amada Família Universal, estude os significados internos das escrituras Védicas, e sinta a sabedoria inerente que há e ilumine sua própria consciência. Com os seres humanos está a iluminação de várias energias. Cada energia individual tem sua própria forma e sua própria iluminação. Os grandes videntes da sabedoria têm dito: "PU significa mérito, e JA significa dar nascimento. PUJA é a ação que dá nascimento ao mérito. Eles têm explanado vários caminhos para conduzir a adoração a fim de iluminar a Verdade-Consciência- Bem-aventurança. Por exemplo, Kali, Durga, Saraswati, Lakshmi, várias Deidades quando adoradas em diferentes modos, podem dar afirmação a várias energias. Por adorar as Deidades com forma, os grandes videntes da sabedoria e aspirantes têm chegado à contemplação do Sem Forma. Na linguagem sânscrita cada letra tem uma iluminação de significado no corpo grosseiro, sutil e causal. Quando nós adoramos com os mantras sânscritos com fé e devoção, despertamos esta energia de Verdade-Consciência -Bem-aventurança.

Swami Satyananda Saraswati tem escrito as traduções de muitos diferentes sistemas de adoração para a elevação da humanidade. Todos os Deuses e Deusas nos dão várias energias e formas. Por exemplo, Durga destrói todos os obstáculos. Kali ilumina toda a escuridão. Lakshmi leva-nos à nossa meta. Saraswati nos dá sabedoria. Vishnu nos dá força e proteção. Shiva ilumina a Verdade-Consciência -Bem-aventurança.
Todas essas formas de adoração iluminam as mais elevadas virtudes da humanidade. Esta sabedoria não faz distinção de raça ou credo. Ela somente fala da mais elevada realização da humanidade.




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SWAMIJI

SWAMIJI


Ele é um Saraswati, vindo na linhagem, de Adi Shankaracharya, vivendo a vida de um Brahmin, um conhecedor da sabedoria, iniciado por seu Guru em 1976, na adoração do Chandi e na sagrada cerimônia de fogo, o yagya. Adotando-os como seu principal sistema de adoração e meditação .

Swami Satyananda Saraswati ficou quinze anos viajando pelos Himalayas da India. Em sua jornada tornou-se proficiente em inúmeras línguas incluindo Bengali, Hindi, Latim, Hebraico, Pahari, Urdu e muitos dialetos da Índia, desenvolveu uma profunda paixão pelo Sânscrito e aprendeu sistemas de adoração onde quer que ele fosse. Ele conhece as trilhas da montanha assim como entende as raízes sânscritas, faz os versos de suas traduções cheios de uma vívida experiência.

Os ensinamentos de Swamiji combinam a fundação de um entendimento intelectual sobre a qual erigimos nossas práticas devocionais. Ele ensina como um aspirante pode mover-se da contemplação intelectual dos por quês e como criar uma disciplina para a aplicação prática de realmente sentar para a recitação de textos Sânscritos, como sentar, como respirar, como tornar-se uno com o Guru e uno com a Deusa. Somente quando ouvimos e vemos, observamos e escutamos um Guru qualificado, somente então podemos inculcar em nossa vida o espírito da Mãe Divina.

Swamiji tem dedicado toda a sua vida à Mãe Divina. Seu amor inegoísta é visível em todas as suas ações. Ele inspira pelo exemplo. Ver Swamiji realizar Puja cria um desejo de adoração ao Divino, ouvi-lo cria o desejo de aprender os mantras, observá-lo cria o desejo de ter a mesma absorção.

Como um artesão mestre, ele utiliza todas as ferramentas de canto, mantra, pranayama e asana, transformando um ritual em uma oferenda de amor e rendição. Cada respiração, cada sloka, cada oferenda o traz para mais perto da Mãe Divina. O que é mais extraordinário é que ele mantém o mesmo bhava, seja realizando puja, cantando no altar, trabalhando incansavelmente na tradução de escrituras, cortando madeira para o Homa ou escavando valas, ele o faz como uma disciplina espiritual. Swamiji diz que ser espiritual significa dar mais que receber . Viver a vida de um Brahmin significa viver em conformidade com aqueles que viveram um ideal. somente então poderemos de fato nos transformarmos em puros, silentes e divinos seres. Seu amor, seu entendimento intuitivo, sua experiência é evidente em cada escritura que ele traduziu. Ele não somente traduz, mas vive seu ideal e filosofia. Ele dá vida à escritura com tal intensidade que podemos começar a reconhecer esses caráter dentro de nós, e podemos nos purificar até nos tornarmos seres divinos! Começando com o Chandi Path, Ela Quem Dilacera Todos os Pensamentos foi traduzido em Rishikesh em 1981, e recentemente, o Devi Gita, Shree Maa:The Guru & Goddess, Kali Puja, Bhagawad Gita e Sundar Kanda. Juntamente com estas, ele tem traduzido o Puja Cósmico, um extenso manual de Puja para aqueles aspirantes espirituais que desejam seguir o caminho da Estrada Espiritual, assim como pujas para iniciantes tais como o Siva Puja, Kali Dhyaanam, and Durga Puja.


Swami Satyananda Saraswati é o presidente da Sanatana Dharma Society de Belur Math em Calcutá, assim como do Rama Krishna Tapomath em Bakreswar, Devalok Ashram em Rishikesh, e muitos outros.





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SHREE MAA

Shree Maa
Ela nasceu em uma das mais extraordinárias famílias da Índia, que incluía ao mesmo tempo, negociantes extremamente ricos e yogis altamente avançados. Desde seus primeiros anos, seu único desejo era meditar, mergulhando seu próprio ser no ser universal, que os Hindus chamam de BRAHMAM.
Sua luminosidade espiritual era tanta que ainda menina, quando os pescadores locais a viam caminhar na praia, eles pulavam do barco e corriam para a areia pedindo-lhe suas bênçãos.
Inspirada pelo místico bengali do século 19, Ramakrishna, ela deixou a casa de sua família e foi para as florestas e montanhas de Kamakhya, realizou sadhana nas regiões do Estado de Assam e nas montanhas dos Himalayas, na Índia. Ela se sentava na maior parte do tempo no silêncio da profunda meditação, falando muito pouco e comendo praticamente nada, somente pasta de sândalo misturada com água, folhas de Tulasi, uma espécie de manjericão, e ocasionalmente suco oferecido a ela pelos devotos. Seu corpo pesava um pouco mais que 30 kg.

As pessoas que a viam em profunda comunhão com Deus por horas e algumas vezes, dias, a chamavam a Deusa da Montanha, a Deusa do Rio ou simplesmente Shree Maa, a Venerada Santa Mãe. Depois de muitos anos ela começou a percorrer a Índia, adorando em templos, florestas, campos e casas, conduzindo Pujas para a Mãe Divina, lendo o Chandi Path, uma das escrituras mais freqüentemente recitadas na Índia, que descreve as manifestações da Divina Mãe Durga sobre a Terra. E ela começou a cantar. Algumas vezes cantaria toda a noite e os devotos se reuniam para ficar na presença desta santa mulher cuja voz pode dissolver a pedra, cuja vida é a adoração.

Em 1980, num pequeno templo em Bakreswar, West Bengal, Shree Maa encontrou Swami Satyananda Saraswati. Nascido e educado na América, Swamiji tinha trabalhado para importantes corporações em elevadas posições antes de viajar para a Índia em meados de 1960. Esse tempo, quando viajando pela Ásia, foi bastante árduo, ele viajou por um caminho ainda não trilhado pelo interior da Índia onde estudou com muitos Gurus, vindo a abraçar a adoração do Chandi e a cerimônia de fogo sagrado, o yagya, como seu principal sistema de adoração e meditação, empreendendo grandes austeridades no processo. Em sua jornada tornou-se proficiente em numerosas línguas, incluindo o Bengali, Hindi, Latim, Hebraico, Pahari, Urdu e muitos dialetos da Índia entre outros, e desenvolveu uma profunda paixão pelo Sânscrito. Quando encontrou Shree Maa ele imediatamente reconheceu nela a personificação da Deusa que ele tinha estado ativamente adorando por tanto tempo. Os dois viajaram juntos pela Índia, partilhando dharma mesmo quando, devido a choques culturais e tumultos, suas próprias vidas corriam risco.

Foi no início dos anos oitenta que Shree Maa, em comunhão com seu Guru, Ramakrishna, foi instruída a ir para a América partilhar o amor divino e ensinar o significado de dharma.
Em 1984, sem nenhum capital e poucas posses eles partiram da costa da Índia para os Estados Unidos. Fugindo de auto promoção e publicidade, eles viveram uma vida simples dedicada a adoração diária, preferindo o seu próprio pouco e oferecer tudo a Deus. Eles se encarregaram do Sahasra Chandi Yagya, uma cerimônia de fogo feita por três anos e dedicaram-se à adoração à Deusa, sem sair para fora do humilde templo que estabeleceram em Martinez, California.

O templo continha belas e inúmeras estátuas modeladas em barro pelas próprias mãos de Maa e de Swami, retratando as formas dos Deuses e Deusas descritos na adoração do Chandi. A medida que a informação sobre a presença de Shree Maa na Bay Area se espalhava, milhares de buscadores se dirigiram ao humilde solo do Devi Mandir, tantos que desde 1992, Shree Maa e Swamiji viajam pelo mundo oferecendo programas e ensinamentos de divina inspiração. O Mandir tem conduzido a publicação de importantes traduções de escrituras escritas em Sânscrito feitas por Swami Satyananda, textos cruciais incluindo o Chandi Path, Devi Gita, Kali Puja, Bhagawad Gita, Lalita Trishati, Guru Gita, Sundar Kanda, Cosmic Puja, Sadhu Stories from the Himalayas e muitos mais.
Shree Maa gravou CDs e fitas cassetes compostas por seu próprio coração e as inspiradas canções de Ramprasad com um belo acompanhamento musical. Gravações instrucionais e vídeos também estão em produção para ajudar a elucidar a tradução dos textos e demonstrar os pujas e sistemas de adoração. Shree Maa foi descrita no livro de Linda Johnsen: "Daughters of the Goddess: Women Saints of India" também publicado em Português com o título: "Filhas da Deusa: Mulheres Santas da Índia".

Também tem sido retratada em inúmeros artigos em revistas tais como Yoga Journal, Hinduism Today, Yoga International, East West Journal, New Realities, Challenge, e em jornais tais como o Times da India, Contra Costa Times, India West and the Ananda Bazaar Patrika. Shree Maa tem rejeitado todas as ofertas de templos e ashramas, preferindo o isolamento de sua própria disciplina espiritual. Ela ensina que cada casa é um Ashrama, um local de adoração, cada morador é um sacerdote ou sacerdotisa e que todas as ações na vida podem ser um serviço a Deus e expressão de devoção.

A vida em si é adoração. A realização de Shree Maa é um exemplo, uma inspiração, um presente. Seu Bhava vem da pura experiência intuitiva. Sua mensagem transcende todas as fronteiras, ela constrói pontes através dos continentes, culturas e credos.

(CONSIDERAMOS SHREE MAA COMO NOSSA MÃE ESPIRITUAL)



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